Nós não somos os visitantes mais antigos, como às vezes vocês gostam de nos chamar, embora tenhamos vindo à Terra há cerca de um milénio. A nossa missão em termos de Engenharia Genética, não é a primeira a ser desenvolvida no vosso planeta. Tem havido dúzias de missões desta natureza, cada uma das quais espaçada de milénios e reflectindo um período determinado. Fomos os escolhidos para a presente missão de fusão genética, por 3 razões:
A forma como a raça humana foi geneticamente engendrada até à sua forma actual, tem sido muito discutida por
vocês. O homem de Neandertal foi uma das ultimas etapas de evolução. Porque foi tão demorado? Porque é que
há tão poucos vestígios de estágios anteriores? A Engenharia Genética é um processo demorado. Uma criatura
que vive num mundo para a qual foi concebida, pode encontrar obstáculos inesperados. No exemplo do ser
humano, a meta, não foi só criar um ser com uma inteligência considerável, mas dar-lhe defesas naturais para
enfrentar e sobreviver a tantas espécies distintas, entre as quais os carnívoros de grande porte, por isso a vossa
espécie foi dotada de agressividade e raiva. O Homem Neandertal teve problemas a nível do aparelho digestivo,
e teve que ser totalmente recriado. A razão pela qual não há elos de ligação visíveis é porque estes elos estão no
satélite Lua, residência habitual dos que trabalham com este ramo da genética.
O começo das mutações genéticas, reside bem atrás do período do homem de Neandartal. Macacos pequenos
sofreram alterações de tamanho, expansão do cérebro, além dum espírito mais aventureiro e a capacidade de
serem destros. Estes, foram alguns passos em estádios tomados em cada caso. Num certo estádio, o espécimen
era colocado de volta no planeta Terra para avaliar até onde progredira e determinar o sucesso ou fracasso da
experiência. No caso de se proceder a uma alteração, esta não poderia ser feita de imediato, por isso, as
mudanças ocorriam em estádios.