A actividade crescente do núcleo da Terra manifesta-se, eventualmente, através de
formas que são difíceis de explicar. As condições atmosféricas irregulares, continuarão a
ser explicadas como sendo fruto de um aquecimento global. As ondas violentas que
arrastarão consigo, no Oceano, navios de grande porte, com grandes estrondos na
atmosfera, fruto dos movimentos das placas, e a Actividade Sísmica serão metidos no
mesmo saco. A incidência de terremotos, será explicada como fazendo parte de ciclos
periódicos, vindo esta explicação assinada por lendas antigas, e salientando o facto que
nessa altura as oscilações da terra, não eram gravadas. Os dramáticos raios de luz
causados pelo gás metano, no seguimento de fugas causadas pelo movimento das placas,
serão remetidos para a "secção das trovoadas". A crescente difusão magnética será culpa
do Sol e da sua actividade. Uma vez que esta actividade não é mensurável pelo homem
comum, esta razão não será desafiada muitas vezes.
Alguns meses antes da passagem do 12º Planeta, haverá uma quase total interferência com
a Radio e TV, a não ser que estes estejam ligados a cabos dum material resistente. Os
telemóveis serão inúteis e, devido à sua popularidade nalguns centros urbanos, o protesto
veemente não será fácil de acalmar. Chamadas Internacionais, que invariavelmente usam
satélites para fazer a ponte entre os dois locais, serão também, impossíveis de manter. Os
Governos, pressionados para explicarem o facto, cairão sobre os Cientistas ´, os quais
apontarão motivos disparatados. A actividade Solar, será mais uma vez a culpada, e
aqueles que salientarem o absurdo das explicações dadas pelos colegas, serão muito mal
tratados. No fundo se atribui a culpa às manchas solares, ou ás suas tempestades
magnéticas, então os satélites e em especial, os telemóveis deveriam funcionar na parte
da Terra que está oculta do sol. Como o tempo para a Inversão Polar é curto, os
Governos apontarão o dedo a outros países, uma vez que sabem que nunca chegarão a ser
comprovadas as acusações.